O Infinity Tem Fim
Anatel quer nova proposta de lei para operadoras que prometem planos infinitos, enquanto, na verdade, o fim é quando elas bem quiserem.
Modismo é Moda
Enquanto isso nas redes sociais a última moda é copiar, todo mundo quer ser uma xérox desde pequeneninho
sábado, 31 de dezembro de 2011
Devaneios em desejos de natal
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
O preço da Rosa.
Foto via google. |
Idosos conversando na "boca madita" |
Minha Mãe. |
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Dia Nacional das Crianças
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Politicamente Incorreto
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
7 de Setembro?
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Pimenta Nova no Mercado
Menos ousado que o Stadium Arcadium, mais pretensioso que o By The Way. Assim eu classificaria “I’m With You”, novo álbum do quarteto californiano Red Hot Chili Peppers. Desde seu anúncio para fim de agosto, o disco tem despertado diferentes opiniões, gerado discussões apaixonadas e movimentado de cima abaixo o público que esperou 6 anos por um lançamento.
Se lembrarmos da saída do guitarrista John Frusciante, em 2009, as coisas ficam ainda mais interessantes. Como estaria a sonoridade da banda, sem John? Quem seria capaz de substituí-lo à altura? Que tipo de álbum os Peppers fariam? Josh Klinghoffer há muito foi anunciado como substituto, e agora que o “I’m With You” veio às lojas, é possível afirmar: o Red Hot continua tão rico musicalmente como sempre foi.
Mas, claro, já não é exatamente o mesmo de antes. A banda que conquistou o mundo em definitivo com seu clássico “Californication” está menos audaciosa, menos ousada. E isso quer dizer que o “I’m With You” não traz nenhuma inovação sonora. Não é nada que os Peppers já não tenham demonstrado ser capazes de fazer. O que, porém, não o torna um trabalho inferior aos demais álbuns, ou ruim.
As músicas estão cheias de poesia típica do estilo Pepper, uma pegada funk carregada na medida certa, e um entrosamento eficiente entre os veteranos Anthony, Chad e Flea com o novato Josh. O baixo de Flea, vale dizer, mostra-se com todo seu poder. Seja em “Monarchy of Roses”, música de abertura, “Factory of Faith” ou “The Adventures of Rain Dance Maggie”, ele compõe melodias no estilo que o consagrou como um dos melhores baixistas de sua geração. Chad Smith também dá a batida harmônica na bateria, acompanhando as notas quase onipotentes do baixo. E Anthony continua sendo um vocalista absoluto. Sua voz oscila perfeitamente entre os tons mais agressivos e melódicos, são uma pimenta a mais nas músicas.
Sobre Josh é preciso dizer algumas coisas. A escolha dele como substituto de John Frusciante, embora inusitada, não pode ser classificada como completamente surpreendente.O jovem de talento que acompanhou Frusciante em seu álbum “Shadows Collide With The People” agora parece a opção mais acertada para ocupar o lugar do antigo guitarrista. Muitos falaram
Assim, quando ouvimos a guitarra de Klinghoffer em “I’m With You”, ela nos parece, no mínimo, tímida. É claro que há acertos evidentes, como em “Annie Wants a Baby”, “Look Around” e “Did I Let You Know”, mas é impossível não pensar: o que John faria se fosse ele a tocar? Talvez ainda saibamos, no futuro. Desejo sinceramente, porém, todo sucesso a Josh no Red Hot. Ele é um rapaz competente, e não foi escolhido por razões infundadas. Com mais tempo e a dose certa de autoconfiança, pode se tornar um guitarrista brilhante. Competente já é.
Aqueles que terão a oportunidade de ir aos shows do Red Hot aqui no Brasil considerem-se, então, privilegiados. Mesmo sem John Frusciante, os Peppers continuam sendo Peppers, grupo que será lembrado como um dos melhores e mais originais na história do rock. “I’m With You”, mesmo que não figure entre os maiores álbuns, ou mais inovadores, tem um lugar reservado no ouvido daqueles que sabem apreciar rock de altíssima qualidade. Não é tão funk quanto o “The Uplift Mofo Party Plan”, tão inovador como o “Blood Sugar Sex Magik”, ou brilhante como o “Californication”, mas é com certeza um álbum belíssimo, tão grande quanto os velhos clássicos no quesito qualidade.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Devaneio
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Anonymous X Corrupção
sábado, 13 de agosto de 2011
Super-símbolos (Der Übermensh, Deus e o Homem Integral)
Entre as várias conexões possíveis, encontramos em três dos mais famosos super-heróis dos quadrinhos influências de diferentes óticas sobre o bem e o mal. Vejamos.
O Superman (ou Super-Homem) criado por Jerome Siegel e Joe Shuster foi o primeiro super-herói, inaugurou a era dos superpoderosos e trouxe ao mundo uma concepção moderna do paladino, do herói supremo.
Vindo de um cataclisma em seu planeta natal, ele chega a Terra como um bebê e desenvolve incríveis poderes graças ao sol. Adota o planeta que o acolheu, apresentando-se como seu protetor e passa a lutar por ideais como: verdade e justiça. Demonstra grande solidariedade e um sentimento de exílio, uma lembrança do seu mundo natal ao qual ele (teoricamente) não conheceu, eu diria.
Por outro lado temos Batman, o herói criado por Bob Kane e que é igualmente famoso, mas traz em si um passado sombrio e trágico. Bruce Wayne teve que superar a terrível morte dos seus pais, morte essa que presenciou aos oito anos. Viu um criminoso tirar a vida de quem ele mais amava e utilizou-se da dor para se auto-aperfeiçoar, passando a combater o crime em Gotham City. Tornou-se sombrio, sério e extremamente disciplinado. Descobriu que os bandidos, de um modo geral, possuem em comum um ponto fraco: o medo, e usou isso a seu favor.
Vemos nesses dois, uma certa oposição. Enquanto Superman apresenta-se como um salvador, um tipo de Messias, quase uma representação do Deus judaico/cristão, é benevolente e fala lições de moral e justiça enquanto age, Batman se assemelha muito mais com o ideal de homem superior ( Der Übermensch) de Nietzsche, é sombrio e violento, apesar de seguir a regra de nunca matar. Fez-se forte por meio da dor. A grande ironia é que poderíamos traduzir "übermensch" como "super-homem" mas que talvez o Homem-Superior do filósofo alemão (que era exímio conhecedor do Cristianismo, diga-se de passagem) seja justamente uma oposição, uma resposta ao Deus judaico/cristão. Para Nietzsche, o homem deve por obrigação formar-se das suas próprias dificuldades, superar-se ao invés de esperar por uma ajuda miraculosa, vinda de um mundo além. Ele talvez via a crença como um tipo de superstição da qual o homem se utilizava para esquecer suas dores e limitações. Sem dúvida Batman se apresenta perfeitamente como um übermensh.
Por algumas vezes os dois super-heróis se enfrentaram, tanto nos gibis como nos desenhos. Um dos momentos mais clássicos desse confronto foi em Batman: O Cavaleiro das Trevas, desenhado e escrito por Frank Miller, onde numa realidade alternativa, o governo proíbe a atuação dos heróis nos E.U.A. à beira da guerra nuclear com a União Soviética. O único herói permitido de atuar era o Superman, que representava o governo como um tipo de força militar. Então depois de uma longa aposentadoria, Batman ressurge já velho e bem mais violento. Quando Superman consegue desviar uma bomba atômica lançada pelos soviéticos ambos os dois heróis se culpam pelo estado atual das coisas e o confronto é inevitável.
Como ego, somos limitados, mas quando deixamos a alma, o Eu, o Ser, agir podemos realizar grandes proezas e viver em plena felicidade. O ego procura constantemente agir para seu próprio bem, possui limitações, apegos, dependências, barreiras e medos mas o Eu, a alma, a essência metafísica do homem, se identifica com todas as coisas materiais e imateriais, observa e compartilha a vida com todos os seres e trabalha sempre em prol do outro e do Todo não procurando reter nada pra si. É a própria essência do heroísmo, eu diria. Essa era a idéia de Rohden ainda que escrita aqui de forma humilde e um tanto grosseira.
Nos quadrinhos o personagem que talvez melhor personifique o Homem Integral é o Capitão Marvel. O jovem Billy Batson foi escolhido pelo Mago Shazam para ser o guardião da Terra, por ter um coração puro e se importar com as pessoas. Então, Billy, ao pronunciar a palavra mística SHAZAM se torna o Capitão Marvel, assume corpo adulto, apesar de manter a mente e a essência de criança e recebe vários poderes que rivalizam com o próprio Superman. De certo modo, é como se a palavra mística despertasse todo o poder que o próprio Billy possui. Muito mais que apenas conceber o poder por uma fonte externa, como é oficialmente descrito nos quadrinhos.
O Messias, o Übermensch ou o Homem Integral? Superman, Batman ou o Capitão Marvel? Opostos? Não, parceiros. Aliados nas HQ’s que combatem a injustiça segundo seus próprios termos e suas próprias noções de justiça. Companheiros com linhas de pensamento filosóficas e/ou religiosas, que aqui estão para cumprir seu papel como todas as abstrações e criações do pensamento humano: Tornar o homem verdadeiramente feliz e ciente da Realidade interior e exterior.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
O Oriente Médio Existe?
Mas a maioria, com certeza, se lembrará melhor dos últimos noticiários sobre a luta das populações egípcias, líbias e sírias contra seus governantes tiranos. Ajudados por importantes jornais ao redor do mundo, olharão para o longínquo Oriente Médio (vale dizer que a China fica no Extremo Oriente) com a esperança dos bons ocidentais que são: todos muito confiantes neste que parece ser um sopro tardio, mas mesmo assim sopro, dos ideais revolucionários franceses (Liberté, Égalité, Fraternité) sobre as terras de Maomé.
E aqui uso o termo “terra de Maomé” porque poucas coisas caracterizariam tão bem o imaginário ocidental sobre o oriente quando a citação ao maior profeta do Islã. Para não ser taxada de politicamente incorreta, abstenho-me de nomeá-la “terra das odaliscas”, ou “terra dos terroristas”. É muito provável, porém, que, mais que “terra de Maomé”, essas duas outras nomenclaturas sejam mais plausíveis para grande parte dos leitores.
O que não justifica o erro de se acreditar nelas. É disso que trata este texto. Um protesto contra a contínua redução a que é submetido o mundo Oriental. Mundos Orientais, aliás, dada a diversidade de povos, culturas e hábitos coexistindo numa região semelhante. Região esta que não existia geograficamente antes de ser criada pelo explorador europeu, muitos séculos atrás. “O Oriente é uma invenção do Ocidente”, disse o historiador Edward Said, humanista autodeclarado. Uma afirmação que a princípio parece confusa, mas que se esclarece com a devida atenção.
Tudo que sabemos sobre o “mundo oriental”, sua cultura, religião, organização, provém de uma visão eurocentrista herdada há muito, tanto por um hábito político, quanto econômico ou social. Para aqueles já familiarizados, ou vitimados por este tal “eurocentrismo”, a afirmação pode soar redundante. É hora de por a redundância à prova, então.
Alguém já se perguntou que tipo de democracia os orientais desejam para si? Será essa mesma democracia antimachista, antihomofóbica, “altamente igualitária”, à qual nós, ocidentais estamos acostumados? E se não for, temos o direito de chamá-la de antidemocrática?
Os recentes movimentos populacionais antiditatoriais de países como Síria e Líbano talvez não signifiquem o “sopro de democracia” tão alardeado pela mídia mundial. Significam, mais provavelmente, a necessidade de um povo gerir a si mesmo, sem o domínio sufocante de tiranos que se mantém há décadas no poder. Bem como necessidades de autonomia junto às todas-poderosas nações ocidentais. O Oriente não quer ser ocidental. O oriente quer lutar por sua orientalidade num “mundo de fronteiras cada vez menos visíveis”, segundo Octavio Ianni.
Isso também pode soar confuso, uma vez que os grandes países reafirmam constantemente sua nacionalidade – citar os Estados Unidos é uma praxe. Num mundo globalizado, porém, se por um lado os países orientais não podem – e não conseguiriam, ouso dizer – isolar-se dos demais para manter imaculada sua cultura, os grandes Estados-Nações, também não podem comportar-se como “libertadores dos outros povos”.
E se admitimos este direito, então também devemos nos permitir conhecer verdadeiramente – na medida em que “conhecer verdadeiramente” um povo não soa prepotente – a cultura oriental, permitir que ela também nos seja apresentada, assim como a nossa tem sido “apresentada” forçosamente a ela durante séculos.
Tal permissão inclui, em primeiro lugar, questionar as informações reducionistas e quadradas que nos são expostas diariamente pelos telejornais mundiais. Requer que tentemos compreender de fato processos políticos tão distintos dos nossos e só concordar com uma “ajuda” externa a esses países quando ela for desejada pelos próprios habitantes. Gostaria de terminar citando um querido pintor espanhol. Se, como disse Goya, “o sono da razão produz monstros”, então devemos nos lembrar que a razão é um conceito ocidental, e já foi usado excessivas vezes para exterminar e explorar outros povos.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Tocando por Mudanças
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Ah! Agosto...!
Volta às aulas. Foto: Google |
Alunos voltam a escola Tasso da Silveira para pegar o materia deixado para trás durante o ataque Foto: Tasso Marcelo /AE |