O conceito de infinito, de alguma
forma, sempre hipnotiza os desejos humanos de ter. Imagine ter dinheiro numa
quantidade infinita, ou saúde, enfim... O que importa é que esse mesmo conceito
ultimamente vem sendo aplicado ao mercado, principalmente à telefonia móvel,
graças ao desejo de falar por quanto tempo quiser, sem pagar a mais por
isso. O que é um segundo desejo do ser
brasileiro humano, ter vantagens
em absolutamente tudo.
As primeiras empresas a oferecer
ligações com preço baixo e por chamadas e não minutos, foi a TIM e CLARO, que
em pouquíssimo tempo conquistou mais e mais usuários famintos e desesperados
por gastarem menos para falar com familiares e amigos. Porém, nesse mês, graças
a diversos processos de usuários contra as empresas de telefonia móvel, foi-se
descoberto que o Infinity infinito, sim, tem fim. Segundo a Anatel,
somente no dia 8 de março quase 8,2 milhões de ligações da operadora TIM foram
simplesmente desligadas pela empresa, gerando um faturamento extra de R$ 4,3
milhões.
Entretanto, hoje, quinta-feira
(16), uma nova proposta para regulamentar as ligações feitas por aparelho
móvel, deverá ir à consulta pública. As operadores de celulares serão proibidas
de cobrar pela segunda chamada, se por ventura a primeira seja interrompida, ou
seja, caso o usuário esteja em uma ligação e por algum motivo ela seja
interrompida, por motivos técnicos ou não, fazendo com que ele refaça a ligação
em menos de 2 minutos, as operadoras não poderá cobrar pela chamada. Isso
valeria tanto para o pré-pago, quanto pós-pago.
A Anatel espera que essa medida
seja aprovada e entre em vigor dentro de um mês e segundo o conselheiro Marcelo
Bechara, essa retaliação regra não é de forma alguma uma resposta às
acusações recentes do Ministério Público do Paraná contra a operadora TIM.
Vlw.
Lúcio Vérnon